Azul + Cinza + Camurça Marrom

28 de fevereiro de 2013


Azul, cinza e marrom são tons clássicas do vestuário masculino. Uma jaqueta azul com calça cinza é uma das combinações mais seguras. Muitos a consideram chatas, mas a quantidade de tons que cada cor oferece significa muitas possibilidades dentro desta única combinação.

Dentro desta combinação eu estou gostando muito de sapatos de camurça marrom. Perfeitos no contexto mais casual de jaqueta e calça, principalmente com calças de flanela, linho ou qualquer outro tecido com um pouco de textura.

Se quiser alguns exemplos para se inspirar basta clicar abaixo.



Perguntas e Respostas


Anônimo24 de fevereiro de 2013 08:15
1. Você poderia bolar uma lista dessas para lojas presentes em solo nacional? Eu não tenho condições de ir pra NY pra comprar roupas e não gosto de comprar online, mas ainda assim gostaria de vestir peças de qualidade.

2. Já vi você comentando sobre a Richards, mas tem outras lojas brasileiras onde você compra roupas? 

3. Você conhece alguma que venda raw denim de qualidade?

Anônimo, obrigado pela sua pergunta, fico muito contente com o seu interesse. Infelizmente eu não me sinto a vontade para formular uma lista de lojas nacionais. BH é bem limitada, e eu não posso atestar pela qualidade do que vejo pela internet. Você é de onde? Está procurando por alguma coisa específica e qual faixa de preço? Talvez possa te ajudar ou alguém pode deixar um comentário com dicas para nós dois.

As respostas depois do clique.

Papel e Caneta

21 de fevereiro de 2013

O diário que uso para escrever sobre os dias todas as vezes que viajo. 
Digitar no computador não é a mesma coisa que escrever com papel e caneta. A permanência da tinta e a cordenação necessária para escrever nos força a elaborar a frase na nossa mente antes de colocar as palavras no papel. O texto que não pode ser “copiado e colado” nos força a parar por um momento e pensar bem no que queremos dizer. É um bom jeito de desacelerar o ritmo e organizar os pensamentos.

Acho que foi na terceira série que reparei dois colegas escreviam tudo com letras maiúsculas, sem curvas e sem voltinhas. Achei legal e adotei essa forma que me pareceu bem prática. O tempo passou e aos poucos comecei a ter um certo respeito pela forma que algumas coisas eram feitas antigamente, e seus méritos que foram descartados em troca da conveniência. Agora eu olho para a minha letra e acho ela preguiçosa, feia e sem personalidade.

Por isso resolvi "aprender" a escrever novamente. Para me motivar eu resolvi tornar o processo o mais agradável possível. Adoro brinquedo novo, então resolvi ir a compra de "material escolar" para não largar das novidades. Resolvi matar uma curiosidade que tinha e experimentar uma caneta de pena. Pesquisei um pouco e cheguei ao site Jetpens e ao modelo Safary, de uma marca alemã chamada Lamy. Comprei a caneta, um caderno e tinta.


O caderno é de uma marca japonêsa chamada Maruman. Li muitas coisas boas sobre os cadernis (e canetas) do Japão. Faz sentido, já que no alfabeto deles uma "letra" pode ter um monte de linhas, exigindo bastante precisão. Ele realmente escreve bem macio, tipo a Moleskine. O nome do caderno é bem legal, Mnemosyne é a deusa grega da memória.


A Safari é uma caneta que funciona com cartuchos. Ela vem com um azul, e eu comprei uma caixa com cinco pretos. Além disso, comprei um adaptador que faz com que ela funcione com tinta. Fiquei curioso com o "ritual" de recarregar a caneta e comprei um pode de tinta preta bem escura, também da Lamy.

Fiquei surpreso com a diferença entre escrever com uma caneta de pena e uma "ball point" normal. A principal diferença é na forma de segurar. Estou acostumado a segurar canetas com força, para colocar a pressão necessária para a tinta sair do papel. A caneta de pena não precisa de tanta força, já que funciona com capilaridade ao invés de pressão manual. Seguro ela na pontinha do dedo e quase sem encostar no papel.



Fica recomendado então a Lamy, a Maruman e o site Jetpens, cheio de canetas, cadernos e material para escritório. 

Boro: Retalhos do Japão

20 de fevereiro de 2013


"Boro" é uma palavra japonêsa que significa "trapos esfarrapados". Este tecido revela muita coisa sobre o padrão de vida das famílias japonêsas do século dezoito. O boro é carinhosamente remendado, reaproveitando trapos de algodão tingídos com anil natural. Cada pedaço é único e conta a história do coração de uma família e da alma de um povo. A beleza irregular do tecido captura a essência da sustentabilidade, deixando zero resíduos na produção textil artesanal. Para os criadores do boro, tudo tinha valor demais para ser desperdiçado, um conceito praticamente extinto no consumidor moderno.

Quer saber mais sobre a história do boro?
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