MUDEI!

16 de abril de 2013

Só Queria Ter Um cansou de ter um blogger e mudou para o wordpress:

http://soqueriaterum.wordpress.com/

Vou passar todo o conteúdo (e comentários) para lá.

Uma foto, um detalhe: O Cobertor do Daryl

15 de abril de 2013


Norman Reedus era um fenômeno cult graças ao papel de Murphy MacManus no filme Santos Justiceiros (Boondock Saints). Agora, no papel de Daryl Dixon, é o queridinho dos fãs de Walking Dead. Na segunda temporada Daryl passou de caipira desagradável para um dos membros mais confiáveis do grupo. Na terceira, enquanto Rick se transformava em um desastre emocional, Daryl passou a ser o primeiro a socorrê-los quando a coisa fica feia.
Junto com a posição de liderança veio um cobertor com temática nativa norte americana. O cobertor, os olhos sempre franzidos e a motocicleta transformaram Daryl em uma espécie de "O Pistoleiro Sem Nome" pós-apocalíptico. Certamente uma homenagem ao personagem de Clint Eastwood. O padrão indígena é tradicional da tribo dos Navajos, índios do sudoeste dos Estados Unidos.

Sapatos de Camurça

12 de abril de 2013


Parece que a chuva deu uma parada. Aqui vai um pouco de camurça para o fim de semana. Meus favorito são os snuff/tabaco. (meio alaranjado).

WYWT I: Chuva e Barganha

11 de abril de 2013


Já é o terceiro dia consecutivo de muita chuva em Belo Horizonte e quem tem quebrado meu galho é essa jaqueta M65 de Gore-Tex.

Gore-Tex é uma membrana com microporos milhares de vezes menores que gotas d'água mas centenas de vezes maiores que o vapor d'água. A chuva não entra mas o suor evaporado pode sair. O resultado é um material impermeável mas transpirável. Todas as costuras internas de peças com este material são cobertas com fitas para eliminar vazamentos. Fabricante utilizam o tecido que quiserem no exterior e nas camadas internas dependendo da utilidade do produto. Esta jaqueta, é apenas uma camada de poliéster leve.

Sperry Topsiders

10 de abril de 2013



O jeito que eu me visto tem mais a ver com não ser uma "fashion victim" do que estar por dentro das tendências. Estou exposto as novidades e aberto a algumas, mas no geral sou bem conservador. O motivo de eu gostar coisas como camisas button down da Brooks Brothers, tênis Vans, loafers Bass ou botas Redwings é porque eles existem a tanto tempo que é difícil errar na hora de usar. Não é a toa que são chamados de clássicos.

Azul: Blue Blue Japan Indigo Jacket


Fiz uma compra antes de viajar e programei para receber no meu hotel o pacote com esta "hunting jacket" da Blue Blue Japan. Ela é feita de sashiko anil (indigo sashiko). É uma jaqueta considerada de primavera, mas que é perfeita para o inverno de Belo Horizonte, por cima de uma camisa ou de um blazer, nas poucas noites mais rigorosas.

Blue Blue é uma marca japonêsa fundada em 1990 especializada no indigo (anil) e em desenvolver o artesanato com denim. As interpretações Japonesas das peças Americanas usam apenas materiais naturais e tinturas azul também naturais. A fibra preferida é o algodão, mas também são conhecidos por experimentar com fio de papel de arroz (que eu não faço a mínima idéia do que seja).

195 anos de Brooks Brothers

9 de abril de 2013

Brooks Brothers em 1818
Ontem recebi um e-mail comemorativo dos 195 anos da Brooks Brothers. Isso mesmo, a loja de roupas masculinas mais antiga dos Estados Unidos está comemorando 195 anos de idade. É muita loucura pensar em uma loja tão velha assim. Quando assumiu a presidência dos EUA pela segunda vez em 1965, Lincoln estava vestindo um casaco feito sob medida pela Brooks Brothers, que tinha a seguinte frase bordada no forro: “One Country, One Destiny”.

Detalhe do forro do casaco de Lincoln, Bordado a mão: "One Country, One Destiny"


Meias Kapital

8 de abril de 2013


O Japão sempre teve um ethos mitológico para mim. No começo com os desenhos e revistinhas, passando por Musashi de Eiji Yoshikawa até as poblicações sobre moda masculina e é claro, as marcas que só existem por lá. Para mim, mesmo sendo um grande fã de HQs, os brinquedos mais legais sempre estiveram lá.

Entre estas marcas está a Kapital. É fato que a Kapital é responsável pelas roupas de mendigo mais fantásticas do planeta. Eles usam bastante o boro e outras técnicas tradicionais japonêsas, muitas vezes reproduzindo com silhuetas exatamente como eram antigamente. Eu olho para algumas roupas que eles vendem e imagino o tipo a vida dura em uma casa no campo que o cara que usa uma das calças de boro vive, ou quantas pessoas um outro já matou com uma katana enquanto usava um kimono indigo.


E é isso que tanto me fascina nestas marcas do Japão. O boro, mesmo sem o espírito do trabalho e sofrimento de suas origens, é recriado de forma totalmente autêntica com as mesmas técnicas do passado. O esforço e mão de obra que eles não poupam para conseguir criar exatamente o que tem em mente, assim como nestas meias extremamente elaboradas que eu provavelmente mandaria lavar a seco:



Melhor da Semana: The Bureau of Trade

6 de abril de 2013


Eu passei a manhã de sábado navegando um site chamado Bureau of Trade, e todo mundo deveria dar uma passada por lá. Os "flea markets", o Ebay e o Etsy são as melhores fontes de vintage.  Mas o escopo destes sites é grande demais, e quem tem tempo de ficar garimpando produtos ao redor do mundo? O Bureau of Trade faz esse trabalho e mais; agregando também produtos novos em um só local, formando uma seleção extremamente original.

Lá é possível encontrar carros, motos, roupas, sapatos, relógios, bolsas, móveis, acessórios e até mesmo animais de estimação.  O modelo de negócios resgata até os animais, e muitos já conseguiram novas casas.  Os produtos são imensamente variados: A seção de roupas vende Junya, Yoji e Cucinelli ao lado de kimonos antigos e workjackets de 1950. Um Jeep conversível de 1957 e um Aston Martin de 1998 e motos "cafe racer". Portas de cadeia do século XIX, taxidermia, abotoaduras, mesas do século XVIII e relógios vintage. Até equipamento dental de eras passadas. Todos raros e de certa forma cobiçados, agrupados por um olho sagaz.


Richards Outono/Inverno 2013

5 de abril de 2013

Hoje vi essas fotos do catálogolookbook Outono/Inverno 2013 da Richards. Achei as roupas bem sólidas. O caimento e o styling no modelo melhoraram bastante em relação aos trabalhos anteriores. A produção das imagens da Selaria também ficou show. No entanto, eles realmente precisam rever a modelagem dos paletós, que ficam desengonçados até mesmo no modelo

A Richards é uma loja nacional que segue uma direção que me deixa interessado. O cerne deste diferencial é que no geral, eles procuram vestir homens como homens, e não como garotões. Todas as outras marcas público alvo na mesma faixa etária propõem aos clientes uma crise de meia idade. Até onde eu sei, a Richards não contratam celebridades estrangeiras nem atores e não bolam artifícios distrativos em suas campanhas. É claro que eles também tem peças iscas para os baladeiros velhos, mas eles vendem um estilo de vida condizente e um "luxo" sutíl, algo muito raro em um Brasil obcecado por logos e frases.

As peças que eu destaco abaixo são bonitas e devem ser feitas de materiais muito bons. Os looks são usáveis quase que exatamente do jeito que estão. Como eu disse: é uma elegância sutil, as peças chamam a atenção sendo discretas. Quem vê consegue perceber que a roupa é bacana, mas não conseguem dizer de onde é.

Gostei muito da textura da lã (será flanela?) da calça. A polo é um toque legal e eu comparia na hora  para usar assim se ela fosse de manga comprida e tivesse uma gola estruturada. Bem Alain Delon em Plein Soleil.

Festival Folk na Primavera 2013

4 de abril de 2013

A coleção divertida e colorida da Folk começou a chegar na Hickoree's. Tem o tom perfeito para o clima mais quente e florido da primavera de quem está saindo da neve. Para nós que vivemos no Sol o ano inteiro, as camisas e calças leves cheias de detalhe junto com os suéters e jaquetas confortáveis são o suficiente até para os dias mais frios na maior parte do país. 


A Folk é Inglesa, e apesar do Reino Unido não ser famoso por dias ensolarados, a facilidade que a marca tem com as coleções de clima quente talvez esteja ligada ao próprio nome folclórico. Os britânicos são cheios de festivais e rituais de primavera com roupas extravagantes, como a Dança Morris e o May Pole. Com exceção da jaquetona colorida e assim como na maioria das marcas japonêsas, a beleza é sutil e está nos detalhes:


Detalhe do bolso e do botão da "Howard Reverse" Jacket.  Os bolso é de lã, e os botões são feitos de  castanha Corozo Nut presos com tiras de couro.

"Pigama" Shirt. Os fios dos pontinhos coloridos ficam visíveis do lado de dentro. Bem legal.

The Craft Shoes Factory


Estive em São Paulo a alguns meses e conheci a The Craft Shoe Factory. São três gerações trabalhando no ramo calçadista que abriram uma loja própria. O conceito é valorizar o processo de confecção: a beleza do couro com suas características únicas de cada pele, o trabalho do artesão, com corte e finalização cuidadosamente elaborados. Os sapatos são feitos no Brasil e o acabamento do couro é manual, realçando a beleza dos tons do material .


Eu conheci a marca pela internet, que mais uma vez mostrou como pode ser traiçoeira. As fotos do site realmente não fazem justiça aos produtos. O instagram deles também tinha fotos fashionistas totalmente opostas a proposta da marca. Foi só depois de uma visita à loja que eu conheci a Craft de verdade. Fui muito bem atendido por um vendedor e um dos donos, o Thales, também estava lá. Eu fiquei muito contente e em nenhum momento me senti pressionado a comprar. Toda a equipe da loja me permitiu observar os sapatos no meu ritmo enquanto conversavamos. Tive uma experiência muito gratificante e aprendi muito sobre sapatos conversando com os dois. 

De Volta e Top 5 Orlando

2 de abril de 2013


Estou de volta depois de um tempo sem escrever. E porque uma foto minha?

Eu comecei o blog como uma válvula de escape para compartilhar com um "público invisível coisas que não interessam a ninguém que conheço - mais ou menos - dentro do espectro "roupas/estilo/manufatura". 

Ontem dei uma limpa no meu Tumblr e percebi quantos compartilhavam as mesmas imagens. Ver ou não ver uma imagem não acrescenta nada na minha vida. Os meus preferidos foram os que convidam a um diálogo. Estes mw mantém consciente de quem está por trás do que aparece na tela do meu computador, sugerindo filmes, idéias, produtos, lugares...

Por isso resolvi colocar minha cabeça na internet de vez em quando. Quem sabe quem ler o blog se sinta mais a vontade para interagir. Acho que é melhor do que uma voz anônima digitando um monte de palavras (é uma plataforma sociais afinal de conta). Além da privacidade, não fiz isso antes porque queria que o blog fosse sobre coisas legais, e não sobre mim. 

Então aqui vai um Top 5 da viagem:

1. "Sea food": Eu tinha esquecido o tanto que um Taco de peixe é bom, sem falar na sopa "Clam Chowder". Quem ver isso em algúm cardápio não deixe de experimentar.




2. Disney. Epicot,  Magic Kingdom e expansão. Os shows noturnos emocionantes (Fantasmic no Hollywood Studios e os fogos no Magic Kingdom), comidas e bebidas de vários países. os melhores personagens (e minhas atrações favoritas continuam sendo as clássicas) e a atmosfera muito legal que a Disney conseguiu criar - me fez sentir que precisava ter tudo da Disney. Por dois dias não consegui dormir achando que minha vida não estava completa sem um rolo de papel higiênico do Mickey. A expansão ficou muito legal e me senti criança visitando pela primeira vez. 

3. Brinquedos Novos: Sem discriminação entre os universos de origem. Todos vão conviver em paz na prateleira. Caixinha de música do Totoro +1000.


4. Harry Potter na Universal. A atração de Quadribol foi a melhor da viagem. Nosso sistema de ensino é uma bosta, me mandem para Howgarts por favor. Professor Snape o verdadeiro herói. 



5. Jaqueta Barbour (para não fugir do assunto do blog). Essa foi a minha melhor arrumação de mala até hoje, tirando que esqueci óculos escuro. Uma calça, um tênis e todos os dias usei essa Lightweight Barbour Liddesdale, só trocando a camisa por baixo. É a jaqueta perfeita tanto para o nível de frio que faz no Brasil quanto para viajar. Bolsos espaçosos e de fácil acesso. Leve, então não deixa com calor na hora de andar muito. Não amarrota, então se de repente ficar quente é só amarrar na cintura. Se esfriar muito, basta um cachecol para segurar a onda (e o bolso tem espaço para o cachecol). Eu recomendo. (Tem também a versão sem ser "lightweight" é mais quente).



A última vez que tinha ido na Disney foi a 15 anos atrás. Muita coisa mudou mas pelo visto, eu não: comendo pra caramba, fugindo de montanhas russa, loja do Japão no Epcot e curtindo a área mais infantil dos parques. É impressionante a escala das operações; quantidade de restaurantes e hotéis, manutenção e organização logística. Eu li que os parques da Disney em Orlando tem mais de 65,000 funcionários!

A Universal me pegou desprevenido. Uma área do Harry Potter e várias lojas da Marvel. Acho que a Universal não esperava tanta demanda e por isso os parques são mais bagunçados. Mesmo assim, quem não cresceu curtindo os personagens da Disney com certeza deve se divertir mais nas atrações "agressivas" que a Universal oferece.
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